Recentemente li um texto ótimo, que trata da influência
dos pais num filho, o “Quando sua mãe diz que é gorda”. A gente sempre se lembra
dos temas clichês – mas super relevantes – de influência, como os de
honestidade e amor, mas quase nunca se ouve dizer de um pai ou uma mãe que
se preocupou em deixar claro para um filho como é importante amar-se como se é ,
sem se preocupar com o que os padrões impõem e dar o exemplo. No exemplo,
é aí que eu te pego. Falar com o filho é fácil, afirmar o quanto ele é bonito,
que as pessoas têm que gostar dele como ele é e que ele não deve ligar para os
padrões impostos a todo momento, mas você os viu dar este exemplo na raça, na
cara e na coragem?
É algo raro ver uma mãe deixar claro pra uma filha que ela só vai fazer o regime porque sua saúde está em jogo ou porque ela, e unicamente ELA, está descontente com seu peso. Ou que alguma mãe deixou a rotina da escova no cabelo e assumiu o sarará pra incentivar a filha a assumir sua beleza natural. O problema é que nós até tentamos acreditar no contrário, mas trazemos uma bagagem enorme de preconceito contra nós mesmos. Muitos de nós sabemos que temos dificuldade pra aceitarmos todas as nossas diferenças, estamos sempre reclamando de algo e se tivéssemos uma oportunidade, mudaríamos algum pedacinho daqui ou dali e, na grande parte das vezes, não temos nada de errado, mas acreditamos nisso e nunca ficamos satisfeitos. Não temos noção do quanto essa instituição denominada família pode influenciar no ser que está se desenvolvendo ao nosso redor.
É algo raro ver uma mãe deixar claro pra uma filha que ela só vai fazer o regime porque sua saúde está em jogo ou porque ela, e unicamente ELA, está descontente com seu peso. Ou que alguma mãe deixou a rotina da escova no cabelo e assumiu o sarará pra incentivar a filha a assumir sua beleza natural. O problema é que nós até tentamos acreditar no contrário, mas trazemos uma bagagem enorme de preconceito contra nós mesmos. Muitos de nós sabemos que temos dificuldade pra aceitarmos todas as nossas diferenças, estamos sempre reclamando de algo e se tivéssemos uma oportunidade, mudaríamos algum pedacinho daqui ou dali e, na grande parte das vezes, não temos nada de errado, mas acreditamos nisso e nunca ficamos satisfeitos. Não temos noção do quanto essa instituição denominada família pode influenciar no ser que está se desenvolvendo ao nosso redor.
Eu tenho coisas bobas no meu
corpo que ainda me incomodam – não uso um biquíni nem em sonho e se puder
escondo meus braços magricelas o quanto puder. Ainda me preocupo em sair maquiada
pra maioria dos lugares e, agora, com o cabelo ajeitado – lembrando que em São Paulo era
até fashion usar o cabelo o mais sarará possível – , mas aqui na cidadezinha em
que estou, eu acabo sendo meio estranha e, isso, eu preciso assumir: incomoda. E
tudo por quê? Porque eu ainda ligo para o que vão pensar, mesmo que bem pouquinho, ainda ligo pra
certos padrões, ainda não me amo do jeitinho que sou. Mas eu tô buscando essa
liberdade, meu povo. É essa idéia de amor consigo próprio que eu tô indo atrás
e é isso que pretendo passar pros meus futuros nenéns. Simbora se amar com as celulites e
com os pixains? :D
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